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MONITORAMENTO POR CÂMERAS EM ILIPI E O DILEMA ENTRE PRIVACIDADE E SEGURANÇA

Nosso trabalho - Bella Vita

Com base nos dados do censo mais atual realizado no Brasil no ano de 2022, existem cerca de 32 milhões de pessoas idosas no país, ou seja, quase 16% da população total brasileira. Este número expressivo tem relação com a ampliação da expectativa de vida, que está diretamente ligada ao avanço da medicina e a melhora na qualidade de vida promovendo a ampliação da longevidade. Além disso, os indicadores apontam para o fato de que este número tende a aumentar ainda mais nos próximos anos.

Considerando este cenário, o número de locais para o público 60+ residir de forma permanente ou temporária, vêm crescendo cada vez mais. São as ILPIs, Instituições de Longa Permanência para Pessoas Idosas, conhecidas também como casa de repouso, residencial sênior, lar de idosos ou residencial geriátrico. E, em paralelo a isso, surgem também novos dilemas que envolvem alternativas de tornar a prestação deste serviço cada vez mais especializado.

Um destes dilemas está relacionado ao uso de monitoramento por câmeras nos ambientes internos destes locais. De um lado, há um entendimento de que se deve ter todos os cuidados para não invadir a privacidade das pessoas idosas. Mas de outro lado está o fato de pensar prioritariamente na segurança e bem-estar de cada residente.

Por este motivo, o Bella Vita realizou um bate-papo com este tema, reunindo estudantes do curso de Direito, nossa residente Maria Stella como representante dos idosos, e nossa Diretora Maitê como especialista em Gerontologia.

Durante a conversa, os estudantes falaram sobre a LGPD, Lei Geral de Proteção de Dados, e também sobre os Direitos Humanos, já que esses documentos são os principais norteadores sobre o direito à privacidade e o direito à segurança.

 Diversos exemplos foram dados para explicar a importância do uso do monitoramento enquanto aliado ao cuidado, especialmente em termos de agilidade, sobretudo no que se trata de verificar como pode ter ocorrido uma determinada situação facilitando assim a sua tratativa.

Ao ser questionada sobre o tema, nossa residente Maria Stella foi categórica ao afirmar que faz questão e gosta de saber que está em um ambiente monitorado por câmeras, pois dessa forma se sente mais segura e sabe que em qualquer situação será assistida rapidamente.

Para concluir o bate-papo nossa Diretora Maitê afirmou que além de haver um sistema de câmeras é essencial que haja o tratamento adequado deste monitoramento. Neste momento ela explicou como funciona a Política de Privacidade e Monitoramento do Bella Vita Residencial Sênior afirmando que há total seriedade com as imagens feitas e guardadas pelo sistema de câmeras internas do local. E mais do que isso, que todo acesso à estas imagens é restrito, registrado e que há um profissional responsável por todo esse processo.

Assim, é possível afirmar que o uso de câmeras para monitoramento é um forte aliado para a segurança das pessoas idosas que residem em uma ILPI, e que as imagens devem ser tratadas e guardadas seguindo rigorosos padrões de privacidade, e mantendo tanto residentes quanto seus familiares sempre cientes das políticas internas envolvendo esta questão.  

Para acompanhar mais temas relacionados à qualidade de vida na longevidade, acesse nossas redes sociais @bellavitasenior e fique por dentro das novidades.

Equipe de Comunicação e Marketing Bella Vita – Novembro, 2025

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