O envelhecimento tem como uma das características os deficits no sistema musculoesquelético que pode estar associado somente ao próprio processo ou também as doenças crônicas comuns nesta fase.
Os deficits de força muscular, a rigidez articular associada à diminuição da amplitude de movimento, os deficits de equilíbrio, propriocepção e coordenação podem levar a dificuldades na mobilidade do idoso. A mobilidade, por sua vez, é um dos pilares da funcionalidade. É definida como a capacidade de se movimentar de forma independente e segura para a realização de diversas atividades, como realizar transferências (rolar na cama, passar de sentado para de pé, de pé para sentado), deambular, correr, manipular objetos, agachar, subir e descer degraus, rampas, entre outras.
Os deficits de mobilidade, levam a um prejuízo na capacidade funcional e consequentemente na perda de autonomia e independência do idoso. Quanto maior a perda de mobilidade, mais riscos de comorbidades e consequentemente morte. Por isso, é muito importante que o idoso seja estimulado a realizar suas atividades diárias levanto em conta o seu máximo potencial, respeitando seu tempo e aptidão para a realização de suas atividades.
Lembrando a importância de estimular em todos os momentos e por todos: familiares, cuidadores, fisioterapeutas, educadores físicos, enfermeiros, entre outros. Quanto maior o potencial relacionado à mobilidade o idoso manter, melhor será sua qualidade de vida e seu enfrentamento diante das comorbidades.
É importante sempre explicar para o idoso a importância do movimento na sua independência, autonomia e também alívio das dores.
Movimento é remédio!
Cynthia Vieira de Souza
Fisioterapia
CREFITO 140615-F