A chegada do Covid-19 e as milhares de mortes em todo mundo, trouxeram à tona algumas reflexões quanto a higiene, especialmente daquela que acaricia, que disciplina, organiza, alimenta e salva vidas.
A higienização das mãos é um ato simples, barato e efetivo na prevenção da transmissão de microrganismos, com impacto na saúde individual e coletiva.
No passado muitas vidas foram ceifadas, mães se despediram precocemente de seus filhos, muitos sofreram por doenças que poderiam ter sido evitadas e até eliminadas pelo simples ato de higienizar as mãos, sendo sua adesão ainda baixa e um desafio sua prática.
Entre os estudiosos e pesquisadores que descobriram na higienização das mãos uma aliada no combate as enfermidades, tivemos em 1854 Florence Nightingale, uma mulher determinada a trabalhar junto aos soldados feridos na Guerra da Criméia, que em meio ao caos e em condições precária, mudou o cenário com uma série de medidas que transformou o local e salvou vidas.
Comprovando o que Florence defendeu em 1854, estudos mostram que o número de infecções hospitalares pode ser reduzido a 70% com a simples prática de higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel.
Quanto à técnica, vale ressaltar que as mãos devem ser friccionadas com a preparação alcoólica 70%, por no mínimo 20 segundos. Entretanto, as mãos não podem estar visivelmente sujas, uma vez que a preparação alcoólica não remove sujidades, sendo nesse caso o uso de água corrente e sabão a melhor escolha.
Que essa data alcance o principal objetivo, “conscientizar a todos sobre a importância da higienização das mãos”, especialmente em meio a essa pandemia sem precedentes, onde a higienização das mãos é uma das armas mais eficazes para controle da disseminação do COVID-19 e demais doenças.
Fonte: http://www.iff.fiocruz.br/index.php/8-noticias/461-5demaio
Karina A. Hinkel
Gerente de Enfermagem Bella Vita
05/05/2021