De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a prática regular de atividade física contribui de forma efetiva na prevenção e tratamento de doenças crônicas não transmissíveis, doenças cardíacas, acidente vascular cerebral, diabetes e alguns tipos de câncer, hipertensão arterial sistêmica e também na prevenção do excesso de peso e obesidade, tendo impacto positivo na saúde mental, bem estar e qualidade de vida do indivíduo.
Conforme envelhecemos, além do declínio cognitivo, estamos mais suscetíveis a patologias como osteoporose, sarcopenia, artrite reumatoide, e também à perda da capacidade cardiorrespiratória e aumento de peso devido à diminuição das atividades, aspectos que podem ser prevenidos e minimizados pela prática regular de atividade física.
Especificamente em relação aos idosos institucionalizados, há uma tendência em viver de forma menos ativa, sendo portanto de extrema importância a vivência da atividade física, que além de proporcionar melhorias na autonomia funcional mediante as atividades da vida diária, favorece a integração, interação e comunicação, o fortalecimento de vínculos e a diminuição do seu isolamento.
O declínio proveniente da terceira idade pode ser determinado pelo nível motivacional do idoso, e por essa razão é muito importante que o indivíduo se mantenha ativo, para que o processo de declínio não se acelere. O tempo livre do idoso deve ser ocupado por uma atividade física bem orientada por um profissional da Educação Física, pois por meio da sua prática é possível dar a oportunidade de readaptar-se ao meio ambiente, para não deixar que a velhice tenha uma conotação negativa. Dessa forma, o idoso vem a apresentar sentimentos de satisfação e orgulho, e essa disposição pode ser um fator motivacional na sua vida.
A atividade física aplicada ao idoso deve estar dirigida para a melhoria da qualidade de vida e assim diminuir os efeitos prejudiciais do sedentarismo, que é considerado um desafio à saúde pública. Além dos benefícios na funcionalidade corporal, há redução dos níveis de ansiedade, estresse e depressão nos idosos, bem como melhora da auto-estima, humor, insônia, imagem corporal, auto-confiança, socialização e disposição.
Dessa forma, a presença do profissional de Educação Física é de grande importância dentro de uma instituição geriátrica, de forma a conduzir atividades de forma adequada, regular, sistematizada e bem orientada, e assim promovendo um envelhecimento sadio, bem estar funcional e maior aptidão para as atividades do cotidiano, mantendo uma rotina diversificada e motivadora para os residentes.
Informações: ISADORA GONZAGA
BACHAREL EM EDUCAÇÃO FÍSICA
CREF: 027160-G/SC